A Garganta da Serpente

Gildemar Pontes

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

SERTÕES

Na foice amolo o verso;
No verso floresce a noite
E o hálito da flor
No talo do mandacaru

O povo diz sua prece
E a lua coalha o céu,
Imensa espaçonave brejeira.
O meu sertão é feito
De lua, prece, espinho e fulô.


(Gildemar Pontes)


voltar última atualização: 26/11/200
12931 visitas desde 19/08/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente