A Garganta da Serpente

Geraldo Vieira

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SONHOS

sonhos quão dóceis de outrora
dos dias da minha infância
onde minh'alma em ânsias
folgava em terna alegria.
brincando a sós pelos prados
entre cheirosas roseiras
à sombra das bananeiras
ao alvorecer o dia.

senhor!-escuta a voz de minh'alma!
trás de minha vida a aurora
num só dia de outrora
deixai-me gozar a vida.
pouco me importa o porvir
martirizado de dores
sem versos,sonhos,amores...
sem as grinaldas de flores
da minha infância querida.


(Geraldo Vieira)


voltar última atualização: 09/12/2006
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