A Garganta da Serpente

Geraldo Crespo

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

NOITE

A noite chega. O pavor me lambe a alma.
Meus olhos pendem pelas janelas.
Busco a tua voz ao vento.
A tua imagem na escuridão,
Na frieza da cama,
No vazio do meu coração.
Vejo espaços vazios. Frios.
Indiferente é a noite.
Meu sofrimento se expande
Até os confins do universo.
Em que estrela escondeste o rosto?
Tenho saudade do teu sorriso.
Tenho saudade de tudo que foste.
E porque fostes a me deixar?
É noite...


(Geraldo Crespo)


voltar última atualização: 18/11/2009
12662 visitas desde 25/07/2006

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente