A Garganta da Serpente

Galdino Moreira Neto

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O quê

O que houve daqueles rostos
Perdeu-se em anos,
Ao mesmo tempo em que, ora, jaz,
Impregnando o espírito.

Mas é,
Continua sendo composto
Em sua maior parte de flashes envoltos
Em neblina:
Belas imagens distorcendo-se,
Belas figuras cujas rotas
Por muita graça com a minha fizeram xis
A continuarmos o infinito como simples linhas
Do vasto pano de um céu.

O que houve daqueles rostos
Está disperso, preso entre as linhas
Que os dias vão,
Vêm costurando,
Irregularmente velozes,
Cosendo tempos, sentimentos, cenas,
Gestos e percepções.


(Galdino Moreira Neto)


voltar última atualização: 20/05/2001
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