Anáthema
Maldito és você, homem
Deus lhe deu as costas
Com o pescoço envolto
No laço do fenecimento
Os sinos do santuário
Dão-lhe mais alguns minutos
Acobarde-se, homem
Nas margens do Aqueronte
Aguarda-o Caronte
Após o castigo divino
Cravada em sua língua infame
A passagem ao Érebo
Pague, homem
Por segurar a pena
Como o Príncipe das Trevas
Impedido, já, será de aspirar
O ar bendito dos justos
Eu o amaldiçôo no nome do Deus glorioso
(26/09/03)
(Filipe Batista Santos)
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