A Garganta da Serpente

Filha dos Ventos

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Nostalgia

Refém de teu amor estou
Sinto-me no breu e não avisto a luz
Amor que fez-me esquecer quem sou
Não suporto tal ilusão que me seduz
Sinto teu corpo, labaredas em prazer
Encontrar-se-á com o meu e já saberá o que fazer

A distância física nos separou, impiedosa
Através dos olhos teus eu pude ver o vazio
Tenho tua lembrança , adormeço lacrimosa
Não consigo suportar teu brio
Amor, onde estás, porquê estás afastado?
Creio que estás oculto, em algum lugar do passado

Contigo passei noites apaixonantes
Momentos inesquecíveis, encantadores
Jamais defrontei com olhos excitantes
Formávamos o tudo, fomos criadores
Não esqueço teu corpo , som, jeito
Como foi mágico sentir pulsar em teu peito

Lembranças vagueiam na memória
Infinita de idolatração e desejo
Observo em cada espaço nossa história
Não esqueço o tão doce beijo
Tuas mãos, teu jeito, teu calor
Como suporto esta insuportável dor?

És meu cúmplice, sou culpada
Por além do eterno te amar
O que faço para voltar a ser idolatrada?
Quero sentir o tão profundo olhar
Habitando teu ser transcendente
Ó distancia vil, ocorrera repentinamente...


(Filha dos Ventos)


voltar última atualização: 05/03/2004
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