A Garganta da Serpente

Filha dos Ventos

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A Rodrigo

Teus olhos flamejam inocência
Este teu jeito me expõe sem censura...
O vício pela tua boca é a estrada da perdição
Os carinhos, um passo à loucura

Esta aparência de inocência que me fascina
Confunde-se com tua maturidade escondida
Que me faz enlouquecer na tua ausência
E devanear de amores em teu peito
Toma-se por conseqüência um desejo
De almejar todos os dias o teu beijo

Paro às vezes, observando-te
Dá-me vontade de passear pelo teu corpo
Beijar tua boca, tirar-te a roupa...
Mas são tantas outras fantasias
Que nunca ão de caber na poesia

Admirei tua atenção, incorporei teu carinho
Senti teu discurso, entreguei-me ao domínio
Provei do teu beijo, suspirei pelo teu cheiro
Senti o despertar de um desejo oculto em meu íntimo
Entreguei-me ao teu toque, assumi minha sede infinita pelo teu sexo

Na sina de desejar-te até o fim dos meus dias
Hei de lembrar-me dos teus eternos carinhos
Entrelaçados com meu desejo oculto
Acalmar-me-ei sempre que lembrar de ti
E viverei na controvérsia
De absorver o estigma de querer-te sempre mais

Rendo-me aos teus caprichos
Entrego minha emoção, exponho-me
Quero-te, sou tua


(Filha dos Ventos)


voltar última atualização: 05/03/2004
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