Transeunte
Escrevi num guardanapo o que teus lábios não puderam conter.
Escárnio.
Vesti-me de solidão e encarei a opressão dos céus.
Imenso.
Caminhei pela calçada como se fosse pública.
Ilusão.
E em cada rosto procurava perfeição,
em cada palavra procurava um gesto.
Funesto.
E a morte me seguia de perto.
enquanto me esvaía em quimeras.
(Fell)
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última atualização: 17/02/2004 |
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