Sorvi mel de teus lábios lúgubres.
Flores de solidez,
Flores de solidão.
Colhi frutos não maduros da nossa inconstância.
Colhi sementes de tempestades não nascidas.
E tive medo do desconhecido.
E tive medo do fim.
E do final dos segredos.
Tudo era bom quando mistério.
E permaneceu bom quando luz.
E o problema existia.
E eles sempre existem.
(21.08.03)
(Fell)
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