A Garganta da Serpente

Felix Dictaeus

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nada apaga essa vaga palavra: navalha
clara que dança balança em alva
rápida manhã de pensares leves
que nem aquele vento quente que vem
e temem estepes perfume agreste
enternece cintila silencia o mito
do dia: via febril que vira a sina
do fogo oco da noite no longo fosso
nos olhos no rosto no dorso do tolo
crepúsculo flutua luz lúgubre que
reluz no lúdico túmulo de tudo


(Felix Dictaeus)


voltar última atualização: 25/06/2004
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