A Garganta da Serpente

Fábio Camargo

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Arrepender-se

Eu, monstro aziago
Rebelde ser de meus cantos,
Fúria podre de hostis olhares,
Ajoelho-me por hora, resignado
E arrependo-me honestamente
De meus crimes e vícios
E das horas em que ébrio
Friamente matei meu coração.


(Fábio Camargo)


voltar última atualização: 13/10/2003
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