A Garganta da Serpente

Fabiano Mafia

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Sexo monólogo

Eu aqui sozinho,
e ao meu lado,
uma taça de vinho.

Sozinho sim,
E um vinho,
Um vinho,
Mas sozinho sim!

Altas horas,
Com marisa,
Aos ouvidos.

Inesperadamente,
Pensamentos cortam,
A todo instante,
Meu consciente.

E a cada molhar,
Desse líquido na boca,
Mais marisas e pensamentos,
Se misturam num gozar.

Que nem eu sei,
Explicar,
Só não quero,
Que essa noite "solitária",
Se acabe.

Quero deixar,
Vibrações cortarem...,
E explodir,
Num gozo,
Sem fim.

Lorena(Belo Horizonte, 12 de Agosto de 2007)


(Fabiano Mafia)


voltar última atualização: 24/07/2008
8818 visitas desde 12/07/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente
http://www.gargantadaserpente.com.br