A Garganta da Serpente

Eustáquio Mário Ribeiro Braga

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EMARANHADO

Dei um tiro
No escuro
Pulei a cerca
Trombei no muro
Cativei o breu
Sombra e mau agouro
Levei a pior
Chumbo no lombo
Feri o ombro
Fugindo do fantasma
E do triste assombro
Fiquei com ovo
E a dor do calombo
Na desova do abismo
Cinismo marginal
Daquele que nem fala
Muito menos dá sinal
Tomei um tiro
No claro
Caí na vala
A sete palmos
Agora quero palmas


(Eustáquio Mário Ribeiro Braga)


voltar última atualização: 27/08/2007
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