A Garganta da Serpente

Eustáquio Mário Ribeiro Braga

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

DO ABAJUR AO LUSTRE

Do abajur ao lustre
Dois caminhos e vários destinos
Destreza de infante
Doidivanas fantasia de meninos
Dor da covardia
De cinco contra um
Desejo ereto
Da torta linha em seta
Doloridos pensamentos tolos
De adolescente
De criança indecente
De homem demente
Da mulher ardente
Do prazer do boquete
Detonando tudo quente
Depois vem o frenesi
Diante da excitação alheia
Dura cabeça pensante
Derradeira energia da glande
Devaneio impenetrável
Delírio e cio
Do lustrar ilustre
Despontar da mente
Despojado sangue que corre
Desesperada explosão
Diamante lapidado
Detonado o sujeito volta ao abajur...


(Eustáquio Mário Ribeiro Braga)


voltar última atualização: 27/08/2007
13422 visitas desde 01/07/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente