A Garganta da Serpente

Eudes S. Santana

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ALMAS NUAS

O que era amor durou tão pouco,
e veio a dor e se apossou inteira.
E de muito longe veio a solidão,
não me pediu licença; se fez companheira.
Somos duas almas nuas,
que vagam soltas percorrendo ruas,
que gritam loucas, acoitando o dia,
que são retratos de vidas vazias.


(Eudes S. Santana)


voltar última atualização: 31/01/2005
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