Da constatação da Poesia
Em minha terra não sou
outros se consideram
falar com a manhã.
Eu sirvo apenas a poesia
na hombridade de tentar
minha participação do canto
de tentar capturar dentro do
impossível
a fala
sussurrante do azul
que um dia pode-se calar diante
do crepúsculo que se oferece
em o mais negro verso noturno
em derradeiro instante pálida
a poesia não dirá lúdico agrestre.
(Eric Ponty)
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