A Garganta da Serpente

ÉricaGomes

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__ - Prossiga. (?!')

Ruídos vivem me perseguindo,
disfarçados ao som da risada,
ao lado da escada, marcada com gotas de chuva.
O céu continua com sua cor acinzentada, ameaçando chover,
enquanto cantarolo alto, para que escute...
Imagina o quanto adoro essa música?!
Recebo seus olhares, que cobrem minha timidez.
Olho para o lado errado, intuitivamente espero um beijo seu.
E se sentisse saudade, mas a escondesse de você?
Imagine o que quiser!
_ -Sussurro ...
... pena você não poder ouvir!
ao menos que...
não me diga que...
você gastaria que...
está certo, mas acho que...
Quê?
Eu não ouço nada!
_Ouço um ruído,
mistério acariciando idéias de difícil entender.
(isso, segundo a você)
Segundo a você não a nada o que dizer.
Não é? Foi o que disse, mas por dizer?
Dizem, quando menos espero,
que a mais a se dizer.
Há?
Dizem, por dizer, que desperto curiosidade. (?!')
Não disperse minha vontade,
resumida em curiosidade,
neste instante chamado agora.
_AGORA!
Digo, mas só se você se aproximar,
uma vontade, que não deveria falar.
Alias, vontades...
- Qual sua maior vontade?
Sede?
Matam a sede na saliva, no meio da noite.
Mas no meio do dia, se sente sede de quê?
Sinto sede, meus lábios derramam frases copiadas de uma música...
...hoje não me importo com você!


(ÉricaGomes)


voltar última atualização: 23/10/2008
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