A Garganta da Serpente

Emil de Castro

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POEMA 1990

Não ser. Tudo é.
A reserva de amor
que sobra do ódio.
Sou teu homicida,
sem limites. Mato
tua danação, teu sexo,
com meu punhal arranco
tuas entranhas e me encharco
dessa aura que borda
teu corpo.


(Emil de Castro)


voltar última atualização: 19/01/2011
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