A Garganta da Serpente

Emil de Castro

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CANÇÃO DO SILÊNCIO

Filásticas de sal
colhidas
no amanhecer de seu corpo
pássaro de cintilações
invenção de vôos
pura mágica de sonhos.

Tua morada
edifício de espelhos
onde Narciso se adora
amor e abismo
se calam.

Ó ave inconsútil
teia de silêncio
por que não inventas
uma canção de seda
que só o coração
dos deuses e poetas
entenda.


(Emil de Castro)


voltar última atualização: 19/01/2011
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