A Garganta da Serpente

Eme Paiva

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CANÇÃO DO VENTO

Breve brecha na janela, quase nada... só um fio e
O gélido assovio do vento, quarto adentro!
Arrepio...Qual um sopro avoengo!... Calafrio!

Toca as ramas, os beirais, as cordas dos varais,
As quinas dos quintais...instrumentam seu alento!
Recolhidas as aves, em seus ninhos, com seus pios
Desencantos em seus trinos, baixinhos...sonolentos
Em finos sonatinos, suprimidos com seus gritos!

(inverno/07)


(Eme Paiva)


voltar última atualização: 27/08/2007
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