PARAFRASE
Venho, Carolina, a tua sombra radiante
Repetindo o gesto amoroso e vassalo
Entregar-te a alma minha incessante
De viver unicamente para teu regalo.
Vou a tua sombra e nunca a fronte
Entrego-te a alma e nunca as flores -
Essas a natureza faz de monte...
E a sombra não pode ver as dores
Dos olhos meus feridos de paixão,
Que escondem doidos sonhos apartados
Da companhia dos teus - na solidão.
Virei sempre aos teus pés róseos delicados,
Depor ao leito um verso de felicidade:
Sermos uma só sombra para a eternidade!!!
(Elisandro Do Canto)
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