A Garganta da Serpente

Elisandro Do Canto

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PARAFRASE

Venho, Carolina, a tua sombra radiante
Repetindo o gesto amoroso e vassalo
Entregar-te a alma minha incessante
De viver unicamente para teu regalo.

Vou a tua sombra e nunca a fronte
Entrego-te a alma e nunca as flores -
Essas a natureza faz de monte...
E a sombra não pode ver as dores

Dos olhos meus feridos de paixão,
Que escondem doidos sonhos apartados
Da companhia dos teus - na solidão.

Virei sempre aos teus pés róseos delicados,
Depor ao leito um verso de felicidade:
Sermos uma só sombra para a eternidade!!!


(Elisandro Do Canto)


voltar última atualização: 26/05/2007
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