A Garganta da Serpente

Edward Babel

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Máscaras

Eu era um mascarado naquele carnaval
Em que o céu ria...
O meu peito ocultava uma dor
E sobre a minha face oculta
Uma lágrima escorria...
Coberta de confete e serpentina,
A razão do meu pranto sorria...
A outro abraçava e beijava,
Enquanto eu, em um canto, sofria...
A minha única companhia
Era uma noite negra e fria
Como a máscara da mulher
Por quem eu morria...


(Edward Babel)


voltar última atualização: 25/02/2007
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