A Garganta da Serpente

Eduardo Gutierres Ruiz

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Véu de cetim

Consciência , quantas vezes à revoada
dirigiu sonetos de tenro enfeite
que dilui a penumbra da amada
velada em leito incandescente?

Bem-te-vis eternos fogem do fim
cegos a luz que emana de ti.
Acalentam com asas de Serafim
formosa beleza que era de malte .

Elementos, sofro com tal encenação!
Âmago meu esmorece com pudor
inebriado em jocosa situação.

Não os culpo em rumar meu ardor:
Sou eu quem forja afável coração
que galopeia a tamanha minha dor.


(Eduardo Gutierres Ruiz)


voltar última atualização: 30/12/2007
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