Pensar e levitar
De pensar sozinho um tanto
Coração repleto de mágoas,
Co'a face imersa em pranto,
Louco em devaneios me fiz!
Prisioneiro do desencanto.
Na estrada das desilusões,
Dos acorrentados corações,
Atormentados espíritos.
Querendo partilhar rejeições
Mas tratado como refugo
De sentimentos descartáveis.
Com alma e desejos vilões
Para o abismo venho mudo.
E já não é preciso pensar
Apenas deixar-se levitar.
(Edson Ribeiro)
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