Não fui eu que inventei o mundo
palavra dura e grande!
O que sei da vida é o que me ensinaram:
ela não tem sentido algum!
Houve um tempo que descobrir o amor
ou qualquer coisa próxima. Acreditei mesmo
que existia a verdade e fiquei
por um instante perplexo.
Não, não fui que inventei a palavra
que ninguém conhece e usa: Deus
sempre foi inexplicável, mas
se você quiser posso tentar entendê-la!
Desculpa se te perdoei é que eu estava
certo que devia ser assim
e não sabia mais o que fazer.
Eu me fiz o que sou?
Então, não posso mesmo muita coisa!
Mas guarde minha poesia!
(Poemas que compõem o livro: Traços Invisíveis - 2003 - ainda inédito)
(Edir Augusto Dias)
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