A Garganta da Serpente

Edir Augusto Dias

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venha, vamos começar a nos amar
como na descoberta do mundo
entenda que uma noite apenas
é pouco para um poema

eu quero a vida com todos os tropeços
e os sonhos que reabrem flores
como trapos no meu jardim imaginário

quero um banco de praça
de uma cidadezinha qualquer
para pousar minha cabeça
no seu colo e conversar

venha, vamos brincar de amar
soltar pipas coloridas no campo dos desejos
correr as ruas do medo descalços
e num abraço envolver-nos em agonia

(Poemas que compõem o livro: Traços Invisíveis - 2003 - ainda inédito)

(Edir Augusto Dias)


voltar última atualização: 07/04/2006
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