A Garganta da Serpente

Edilmar Amaral

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

ETERNO OLHAR

Olhos de água.
Olhos de chuva.
Olhos de mel.
Olhos de mar.
Verdes.
Lindos,
como ondas a marulhar,
como os raios,
no céu,
a cintilar.
Como as matas,
nos campos,
após as chuvas,
em busca
do esverdear.
Olhos meus.
Que me embalaram,
que me amamentaram,
me acalentaram,
me ensinaram,
me moldaram,
me tornaram o que sou.
Olhos que me olham:
com amor,
respeito,
dedicação.
Olhos infinitos:
nunca se perderão.
Continuarão dentro de mim.
Do meu sangue.
Do meu eu.
Do meu coração.
Eterno amar.
Terno olhar.
Verdes olhos:
musa,
mãe.


(Edilmar Amaral)


voltar última atualização: 15/02/2008
11806 visitas desde 30/12/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente