A Garganta da Serpente

Edilmar Amaral

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RAINHA DOS VENTOS

Nem uma Brisa
a balançar meus cabelos.
Tudo parado. Estático.
Imóvel.
O sol do entardecer
a me queimar a pele.
Nem um Vento se levanta.
Só eu.
Que corro até a beira do mar.
E começo a movimentar as águas.
A barulhar.
Na tentativa de acordar Iansã
para vê-la reinar,
com o Vento a viver,
com o Vento a ventar.


(Edilmar Amaral)


voltar última atualização: 15/02/2008
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