A Garganta da Serpente

E. Abreu

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Acabou o amor

Aquele brilho no olhar já se apagou
O calor das mãos esfriou
Restou a monotonia dos corações lentos
Preguiçosos em cada batida
Como se contassem o tempo
Eternamente... Pausadamente...
Caminhando pra um adeus

Nossa primavera perdeu as flores
Mas pétalas ainda vagueiam no chão
Como que evitassem ser apenas fim
Lembranças de um amor imenso
Amarradas pelos felizes momentos
Mas amarrotadas pelo desalento

Mas vou seguindo...
Em busca de uma nova estação
Talvez um verão com um sol vibrante
Sem cores e sem flores
Mas com o peito a mil!


(E. Abreu)


voltar última atualização: 10/07/2009
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