A Garganta da Serpente

Dudu Oliveira

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Soneto de Ariel

Perdida em ti, a minha própria imagem
Repousa estranha no fundo da moldura
A face vence o aço e me procura
No estranho encaro a minha miragem

Compreendo os silêncios da mensagem
Mansa lucidez mede minha loucura
Ser sua origem é transcender ternura
Nesta vertigem de uma nova viagem

Toma teu mundo em doces aventuras
Doma tudo, até meu coração selvagem
Ignorando as portas de minha clausura

A luz te revela na face da pintura
Vida confusa em fantástica voragem
E um ousado Deus soprou a escultura.


(Dudu Oliveira)


voltar última atualização: 23/02/2009
12759 visitas desde 01/06/2007
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente