Orquídeas do Caos
Um nada que apresente
O silencio das significações
A viola desabitada de sons
Capaz de paisagens imortais
A menina dos olhos
Vagueia no mundo da lua
Perdida na rua
Caída na rota
Do Caos da derrota
Dos que vingarão
Um nada que apresente
Sobrenome indigente
Silva qualquer
Um verão atrasado
Uma estação arrasada
A ordem fora do lugar
Um nada que represente
Além dos desejos
As sombras de onde vem
A solidão dos desertos
E a vastidão do mar.
Tomado de insignificâncias
Seduzido por incoerências
Eis um totem!
Um nada que oriente.
(Dudu Oliveira)
|