A Garganta da Serpente

Dudu Oliveira

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Orquídeas do Caos

Um nada que apresente
O silencio das significações
A viola desabitada de sons
Capaz de paisagens imortais

A menina dos olhos
Vagueia no mundo da lua
Perdida na rua
Caída na rota
Do Caos da derrota
Dos que vingarão

Um nada que apresente
Sobrenome indigente
Silva qualquer

Um verão atrasado
Uma estação arrasada
A ordem fora do lugar

Um nada que represente
Além dos desejos
As sombras de onde vem
A solidão dos desertos
E a vastidão do mar.

Tomado de insignificâncias
Seduzido por incoerências

Eis um totem!

Um nada que oriente.


(Dudu Oliveira)


voltar última atualização: 23/02/2009
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