A Garganta da Serpente

Dudu Oliveira

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Nexo

Teu cabimento é convexo
Tudo que posso penso
Tudo que desejo meço

O Nada profundo e denso
Acaba quando descomeço...

Meu acento é circunflexo
Meu nada agora é imenso
Prezo o prazer que invento

Sigo o senso inverso
Relevo sonso e tenso
E resvalo e revelo o nexo.

Ao que não tem sentido, uma bússola;
Aos que não tem sentido, um juiz;
Ao que não faz sentido, o desejo fendido,
O risco admitido da felicidade
Por um triz.


(Dudu Oliveira)


voltar última atualização: 23/02/2009
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