Ainda que Negues!
Todo bom fim de prova, todo final de boa trova, tudo merece
um final feliz.
Se até a morte é feliz depois que morremos, se nos leva sem pesar
e alma.
Devíamos ter estudado como toda boa menina.
Começado relações contínuas, como inocentes meninas.
Um milagres salva o mundo pequenino, como criança chora
de tanto sofrer sem saber.
De cajados nas mãos, alguém nos espera pelo dito milagres, por
borboletinhas azuis no vidro impertinente. Pra frente, pra trás, de trás
pra frente... Tuas opiniões são de lados opostos. Tuas línguas
são estrangeiras perdidas.
Quantos países ainda vamos andar?
Isso me fez pensar no resto.
Tão lúcida.
E o resto era quanto mesmo?
Porque hoje é algo, hoje fomenta.
Hoje presidia e cadeia.
Hoje reluz, e incendeia.
Pra parar com este tipo de acaso, até descaso.
Pegando! Sendo pegado, aí que pegou!
Saber de nada, das transcendentais viagens aéreas. Dos
setembros surreais, e verões sempre amarelos. Tudo vem de ti. O caso,
até mesmo o descaso. Com todos não é dessa forma: Tudo
vem de ti! Até mesmo os outros... Sem querer, Tudo vem de ti!
(09/2007)
(Douglas Tedesco)
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