Céu NegroVem, simplesmente sem pensamentos, de coração a pulsar tão friamente, mente a desejar freneticamente. Desejos em plágios de sonho sincero. Sem jamais esperar nuvens pérolas, riscos do final do mar, estes, eu vou esperar. Com quem vê aflorar romances em raízes lodosas. Na tua vaga lentidão, sem pressa de chegar e terra. Morango doce em te palpite calvo, amargo fio, talhado solidão. Por que não nos vemos de costas? Então terei a beleza de mostrar o céu infeliz e sem foco. Céu que nos pertence e em noites vivas reflete nosso mundo: sendo o negro, o espaçado da terra. E as estrelas representando as pessoas, e seu verdadeiro brilho. (22/12/04) (Douglas Tedesco) |