PRÓLOGONasce na artéria coronária um sânscrito torto. Surge no
cérebro roto um átomo literato. Mais uma alma e frases num espaço
abarrotado. Mais letras. Mais orações. Mais uma boca taciturna
pedindo afago. Novamente um ultrage às normas. Piedade pessoas, acadêmicos!
Pede-se perdão pelo atrevimento que começa, e entendimento ao
coração que se prostrou desabafando. Tragam suas facas, foices
e canivetes. Suas línguas, suas pedras... Seus pêlos, suas carnes.
Tragam! O safanão! A espada! E o entendimento. Perdoa. (Dom de Oliveira) |