Eros
Nascido de dois extremos, Poros e Penúria,
Equilibrado, nunca satisfeito,
Porém feliz, amante do belo.
Assim é o amor, nomeado Eros.
Impulsivo, pois assim nasceu,
Sem medida, sem limite.
Sentimento sublime, capaz de nos mudar,
E mudou a mim, já não há como voltar.
Por fim, digo que não se pode defini-lo,
Não com teorias, sim com prática.
Vivê-lo para assim conhecê-lo,
E conhecendo-o, viveremos.
(Diego Haendel Prado Almeida)
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