A Garganta da Serpente

Deise Lima

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Às tardes....

Meu anjo!
Sumistes destas paragens.
Não viestes mais fazer poesia,
Tornando minhas tardes tão tristes e vazias...

Fortaleza de minha alma
Não tens sido a companhia de meus dias.
Só restam paisagens sem vida e um sol sem calor.
Sem ti tudo perdeu a cor...

Notícias tua são meus sopros de vida
Me acalmam, me ressuscitam.
Fazendo querer incessantemente
Correr pros teus braços, sempre...

Como é que posso com um outro sonhar?
És anjo, és poeta,
Meu encanto, meu descanso.
O que há de bom tens tudo!
Não és desse mundo...

Vens dividir tardes alegres comigo.
Confiar meus desejos nos seus olhos de menino,
Enquanto toda natureza nos ouve invejosa
Vendo tão doce amor, em versos e prosa
Fazendo crescer minhas asas cor de rosa...


(Deise Lima)


voltar última atualização: 19/09/2006
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