A Garganta da Serpente

Débora Villela Petrin

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DANÇA

Aqui neste cantinho, dois corpos se embalam,
Em azul anis bailam livremente...
Nem de samba é o apelido, vivem só de bossa-nova;
Sussurrando suor esporádico;
Mesclam uma aquarela mista;
Nos timbres agudos entres valsas e trompetes;
Se faz a chuva;
Que de tão fina arde nos corpos;
Amolecendo as almas;
Com a dança sagrada,
Se esvai na batida frenética,
Do ensandecido ritmo teatral,
Cujas fantasias se fragmentam nos corpos alvos,
Coladas junto ao piano velho,
Vestem a magia dos amantes,
Nas caudas envelhecidas com pés saltitantes.


(Débora Villela Petrin)


voltar última atualização: 21/03/2011
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