A Garganta da Serpente
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A PULGA

Nossa que floresta de pelos.
Impedem meu movimento.
Por que tê-los ?
Será que virou adubo meu excremento ?
Não, com certeza . . .não.
Falta espaço para sugar.
Dificultam um simples coçar.
Aqui não é lugar para pulga morar.
Vou mudar, vou mudar.
Vou pular, vou pular,
Pulei !
Oh, que pulo enorme . . . eu dei.
Enquanto o cachorro dorme . . . voei.
Adeus tapete canino.
Procuro no ar uma pele, um mimo.
macia, fresca e cheirosa,
um lindo colo feminino
de uma ninfa suave e dengosa.
Achei, achei.
Lisinha, lisinha.
Cheirosa, cheirosa.
Colorida da cor da pupunha,
Essa viagem H I - T E C
me fez pousar numa . . . unha,
TEC !


(Dagô)


voltar última atualização: 07/08/2006
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