A Garganta da Serpente

Cristina Guedes

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Grão de serpente

De seguir o deserto
paira a serpente no chão,
exata, contrição.

Entornando cânticos úmidos
o coração da serpente
se desfaz em areias
de céus e mandalas.

Imovél,
a tonta.
No entanto, nada.


(Cristina Guedes)


voltar última atualização: 09/09/2004
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