A Garganta da Serpente

Cristiana de Barcellos Passinato

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Não sou tua Penélope

Espero sequer tua sombra,
Dias e noites
Na varanda,
Na janela,
Seja quando for.
Espero sequer teu cheiro
Invadindo e sendo exalado
Como o aroma da dama da noite
Que junto ao cair da madrugada
Vem mais forte, ao mesmo tempo suave.
Seu colo,
Esse é o quê mais quero.
Só quero poder recostar
E de meu travesseiro fazer
Minha paixão por ti.
Não me deixe
Como tua Penélope,
Pois tu não és meu Ulisses,
Mas preciso de ti.
Não me moleste com tua ausência
Venha para esse leito
Não tens como fugir
De tua essência!


(Cristiana de Barcellos Passinato)


voltar última atualização: 29/10/2010
20890 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente