A Garganta da Serpente

Cosmoson

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Esta noite, a esperança.

Não tema a imensidão do breu
O amanhecer tarda, não falha, não peca.
O gigante pode até virar pigmeu,
Mas enquanto o mar não seca
Os barcos continuarão a navegar.

Há quem entregue as cartas
Muito antes de acabar o jogo
Esquecem esses, porém,
Que da brasa pode vir o fogo
E pelos trilhos correr o trem.

Esta noite, em algum útero,
Está nascendo uma criança,
Renascendo a inocência,
E despertando a
esperança.

Lírios do amanhã...
Espero... Espero...
Mas não espero sem lutar.


(Cosmoson)


voltar última atualização: 16/02/2006
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