Do Sagrado cavalheiro de seu Tempo
Da Távola, o cavalheiro -cavalheiro sagrado
ao seu tempo de existir,
servidor de Letras e Signais,
apanha o simbolismo e o associa ao seu nome.
O Rei Arthur e sua sabedoria, o Homem -de -Letras
e sua sinfonia, a Música decifrada dos Sígnos e andamentos,
intenções e força imagética,
psicodesenvolturas , palavras que incendeiem a mesmice
e se fazem pousar, ternas passarinhas, nas mãos do dono.
Destas, para os demais.
Trinados, alaridos, apontamentos, revelações,
magia.
Artur da Távola vem de despertar, enfim
e no vôo maior , deixa legado.
Subentende-se quimeras, inovações, primaveras
e invernia.
Minha alma sente aquela sala vazia
onde as almas sentavam-se para diálogo generoso,
nascido de seu monologar ofertado
aos demais.
Não sentirei, todavia, falta de conversar contigo, Artur:
estás bem vivo
em tudo que lavraste
com a pirografia sacra de teu verbo..
(Clevane Pessoa de Araújo Lopes)
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