A Garganta da Serpente

Cleber Baleeiro

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MÁQUINA DO TEMPO

O que parecia uma
Caixa de papelão
Era, na verdade uma
Máquina do tempo.
Os brinquedos que fiz
Com faca e martelo,
Que custaram pedacinhos
Dos meus dedos
Me transportaram para
Um momento que apenas
Vagamente me lembrava.
Mas aquele transporte
Temporal não era eterno.
A máquina do tempo,
Que para os outros
Mais parecia caixa,
Precisava ser descartada,
Ocupava no depósito
O lugar de uma caixa
Que um dia será a
Máquina do tempo
De minha filha.


(Cleber Baleeiro)


voltar última atualização: 07/08/2007
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