A Garganta da Serpente

Claudionor Araújo da Silva

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Vida Cabocla

Embrenhada no cerro
Casa acerejada
Telha descorada
Chaminé encarvoada.
Regalo do matuto é pitar,
Na espaçosa quatro chinelos.
Algazarra da passarinhada,
Corredeira cristalina;
Gorjeio do sabiá.
Sertanejo
De dias cheios
E noites quase fechadas.
Lua é poesia;
Viola é lamentação.
Caipira se alonga,
Em eterna solidão!


(Claudionor Araújo da Silva)


voltar última atualização: 27/09/2010
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