A Garganta da Serpente

Cláudio Domingos

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Poexistindo

A poesia é um espirro
Espalhando vírus
De simplicidade
É um sangramento
Da razão
Pela voz do coração
Sem idade
Pode lá ser...
Os perdigotos da saliva
Num verso lido
Numa frase tão viva
Num poema sem sentido

Atchim! Atchim!
Santinho
Dizem os que lêem,
Enfim
Crendo nas palavras
De mansinho
E não vêem
Nada mais senão palavras

É não pensar
É escrever
É ler
E imaginar
Com ou sem sentido
Sem castidade
Num poema escondido,
Aparentemente, da verdade...


(Cláudio Domingos)


voltar última atualização: 29/04/2008
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