A Garganta da Serpente
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Cláudia Carvalho

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Acho nada
Vejo tudo
Quero mudo
Desatino de mim
Sigo rude
Sem saúde
Fim da linha
Trem apita lá longe
Foge de mim
Perco de novo a vida
Volto
Para a morte
Dura, pálida
Desfigurada
Estou só
Sem sentido do mundo
Ele caminha em mim
Além de mim
Quase posso perdê-lo
Basta me entregar
E não tomar os trilhos
Que guiam minha vontade


(Cláudia Carvalho)


voltar última atualização: 08/05/2003
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