A Garganta da Serpente

Ciryatan Ilus

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Cimento

Muita coisa foi dita
E as tempestades passadas
Deixam o asfalto molhado
Deixam marcas no assoalho
Marcas de manchas minadas
Mera madeira morta
O sol vem chegando
De leve, aos poucos
Escuridão cedendo sua força
Mas você ainda não enxerga
Porque tudo o que vês agora
Está diferente do antes
Daquilo que você usualmente
Se acostumou a viver
Furacão terrível de vento
Batendo contra seu peito
Vontade de se entregar
Deixar fugir pelo ar
E nunca mais voltar
Vontades covardes, se sabe
Tens que ser força agora
Seus pés firmes no solo
Sua riqueza deves proteger
Pois a sua volta está
Seria tão bom deixar de pensar
Esse pensamento é contínuo
Mas é justamente ele
Que vai te ajudar
A sair pela alegria
A sorrir de bobeira
Ao chorar de nostalgia
Mas sabendo que o que fez
Será visto
E sentido
E nunca esquecido...

(30-09-2005)


(Ciryatan Ilus)


voltar última atualização: 01/03/2007
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