A Garganta da Serpente

Cida Borges

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AINDA QUE EU

Ainda que a morte,
Tire-me a vida,
Sufoque-me a voz,
Ainda assim,
Não poderá calar jamais,
A voz do meu coração...
Por isto, guarda para ti,
Todas as palavras bonitas,
Que me sai do coração,
Em forma de poema.
São somente teus,
Os meus momentos felizes,
Porque em todos eles,há um pouco de ti.
Nas minhas noites,
É contigo que sonho.
Os sonhos mais lindos de amor,
Que alguém nesta vida, já possa ter sonhado.
São teus os meus pensamentos.
Os pensamentos doces,
Em que tua imagem surge-me meiga,
Num beijo suave de ternura
E aqueles em que me amas loucamente,
Que explodimos em sensações ternas e lascivas,
De desejos loucos,
De buscas, de prazer.
De um prazer pleno dos nossos corpos,
Em vôos e mergulhos molhados,
Plenos...gostosos... intensos...
Vida és tão efêmera,
Que te viver, já não me faz diferença.
Porque em mim habita um sentimento lindo,
Tão intenso e verdadeiro,
Que neste amor, a minha vida se completa.
A você,
Que um dia surgiu na minha vida
Trazendo-me paz, amor...carinho,
E um sentido para a vida,
O meu poema mais bonito,
E o meu coração, que por ti,
Transborda de amor.


(Cida Borges)


voltar última atualização: 18/06/2004
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