A Garganta da Serpente

Cesar Augusto

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

sangue e vida

Meu comportamento sentimental
Torna-me suicida
Uma carne fraca

De sangue negro, ralo
Que cor bela
O cinza da vida
O vermelho dos teus lábios
O negro de teus serenos olhos

Sou capaz de matar
Matar esse sentimento
Sentimento belo
Que me mata aos poucos

Ao matar tal sentimento
Protejo-me
Mato-me
E vivo a paz

Quero tatuar em meu punho
Rios de sangue
Que escoam minha vida
Desintoxica-me desse amor

Paz!
Que paz há em uma vida
Se não há você,
Anjo branco de ruivas penas?
Anjo, acalme-me
Estou sedento de amor
Cesargutaum
made in Goiás


(Cesar Augusto)


voltar última atualização: 15/02/2008
5107 visitas desde 19/12/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente